sábado, 12 de maio de 2007

...Vida, minha vida, olha o que é que eu fiz...

Estranho como a vida é vil e barata...
Procuramos suprir nossos desejos. Estamos sempre em busca de uma felicidade que nunca chega, nunca chegará...

Os dia passam, pouco a pouco ou sem que percebamos, e acabamos perdendo o calor da juventude...
Deixamos a fatia mais doce da vida, a fatia que nos arranca risos bobos, que nos alimenta de ilusões passageiras, que nos faz crer que podemos mudar algo, que nos torna transformadores da realidade e aí, simplesmente amadurecemos...
Deixamos a fatia mais doce da vida, na mesa dos homens, de vida vazia...

Mas, vida, ali quem sabe, eu fui feliz??

Quem sabe como se seguem os dias?? Quem vai me dizer que amanhã vou poder aproveitar o sol, se não eu mesma??
Estamos presos a convenções, a idéias que nem mesmo são nossas, estamos fadados a contemplar um mundo do qual nem fazemos parte, e aí vem a pergunta, pra quê??

Pra que descer dos céus ou de onde quer que seja, pra fingir viver algo?? Qual o sentido de estarmos aqui?? Somos apenas marionetes do sistema??

Desisti de tentar compreender o sentido do mundo, um mundo injusto, onde os bons nada recebem se não a promessa da vida divina...

A vida é vil e barata...
Como pode a morte findar projetos, sonhos, desejos, anseios...
Simplesmente vamos pra "barriguinha" de alguns decompositores e fim??

Me nego a aceitar a idéia de que a vida é só isso...

Luz, quero luz
Quero a luz de dias mais livres
Sei que além das cortinas são palcos azuis
E infinitas cortinas com palcos atrás
Quero ser a protagonista da minha própria história
Arranca, vida
Estufa, veia
E pulsa, pulsa, pulsa
Pulsa, pulsa mais
Mais, quero mais


Quero pulsar






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