sábado, 8 de setembro de 2007

Friamente

Dia após dia vou vivendo
Talvez seja só o ar passando pelos meus pulmões
Ou o sangue a circular por minha veias
Talvez eu seja só mais uma casca
Habitando a terra como tantas outras
Vazia de tudo
Cheia de nada
Sem brilho nos olhos
Com um breve sorriso ali, estampando o rosto
Um sorriso que não é meu
Simplesmente está ali
Aliado às minhas tentativas de mostrar ao mundo um pouco de alegria
Uma alegria que já não há
Nem em mim ou qualquer outro ser...
Uma alegria que a tempos foi perdida
Talvez no berço da civilização
E desde então permanece escondida
Esperando liberdade
Fugindo da fumaça que inebria nossas almas
Escapando da prisão dos nossos sonhos
Esperando que a libertemos
Dentro de nós mesmos

6 comentários:

Eduardo Dot disse...

Fez-me pensar muito e em muitas coisas isso que vc acabou de escrever...

"Uma alegria que já não há..."


=/


Tou tbm mais ou menos assim!

Mai Amorim disse...

Eh.. concordo cm Duh aí...
esse post me fez pensar em muitas coisas... {muitas mesmo}
Sorrir qnd se quer chorar;
Mostrar-se feliz, qnd não se está...
bem,Ima.. vc me conhece...

mas eu não te quero assim, não faz bem.

Estou aqui, SEMPRE

amooo-teee!
:*

Mai Amorim disse...

ahhh sei sei...

escrevo assim tb, várias vezes..
xD

ainda mais qnd to inspirada cm algumas músicas..

batizaaaa da prox vez viuooo

;D

Anônimo disse...

E o que impede de se libertar?

Temos que mais cedo ou mais tarde meter as caras no mundo.

Legal o post (:
:****

Unknown disse...

Saiba que so nos libertaremos se primeiramente nos livrarmos das grades que cercam nosso interior :)

adorei.

quando publicar o livro, de poesias de preferencia, me chama ;)

=*

nada de jabutis.
vc gostaria de prender outra coisa? :)

Unknown disse...

juli ai em cima é ludmila O.O