quarta-feira, 9 de abril de 2008

Tudo novo denovo

A gente assume novas manias, se apodera de novas coisas, toma outros rumos, compra outros rótulos, tudo muda, mas o sempre esteve lá dentro não sai nem que se queira. E acaba sendo muito simples enterrar memórias passadas, mesmo que boas, pra se abrir pro novo.
Mas o novo não preenche, pelo menos não tudo.
Sempre falta aquele pedacinho daquele alguem que te ensinou a amar, a estender a mão, aquele momento em que a felicidade teve plenitude e nada mais podia abalar tal sentimento. Aquele dia em que você chorou o quanto podia e não podia e aquele colo te fez tão bem. Aquela brisa leve e as nuvens se mexendo no céu ao seu sabor. Tudo é tão infantil, passa tão rápido, toca tão profundamente. Só não é efêmero, nunca é.
E nada ruim te toca.
Estão todos lá.




Aos amigos, que sempre retornam.

4 comentários:

Unknown disse...

aviso: ludmila retornara segunda feira :)

Mai Amorim disse...

o novo nunca preenche tudo.
porque o que foi marcado pelo que passou, pertence ao que passou. E só a ele.
Nada de novos que preenchem. apenas novos que fazem outras marcas.
as pessoas não são como aquela cidade. ^^


;*

Te amo assim, com a certeza de que nunca passará.


tá aqui, guardado. (L)

naironbotao disse...

nem o novo, nem o proximo nem o proximo do proximo novo nos preecherá.
até por que a "tampa" disso tudo só nos é dada depois da vida , )
,**

felipeabreuu disse...

Tudo e todos um dia irão mudar, e quer queiramos ou não temos de aceitar tais mudanças, porque só com elas é que vamos compreender todo o sentido de tudo que nos rodeia. ;)