A gente assume novas manias, se apodera de novas coisas, toma outros rumos, compra outros rótulos, tudo muda, mas o sempre esteve lá dentro não sai nem que se queira. E acaba sendo muito simples enterrar memórias passadas, mesmo que boas, pra se abrir pro novo.
Mas o novo não preenche, pelo menos não tudo.
Sempre falta aquele pedacinho daquele alguem que te ensinou a amar, a estender a mão, aquele momento em que a felicidade teve plenitude e nada mais podia abalar tal sentimento. Aquele dia em que você chorou o quanto podia e não podia e aquele colo te fez tão bem. Aquela brisa leve e as nuvens se mexendo no céu ao seu sabor. Tudo é tão infantil, passa tão rápido, toca tão profundamente. Só não é efêmero, nunca é.
E nada ruim te toca.
Estão todos lá.
Aos amigos, que sempre retornam.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
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4 comentários:
aviso: ludmila retornara segunda feira :)
o novo nunca preenche tudo.
porque o que foi marcado pelo que passou, pertence ao que passou. E só a ele.
Nada de novos que preenchem. apenas novos que fazem outras marcas.
as pessoas não são como aquela cidade. ^^
;*
Te amo assim, com a certeza de que nunca passará.
tá aqui, guardado. (L)
nem o novo, nem o proximo nem o proximo do proximo novo nos preecherá.
até por que a "tampa" disso tudo só nos é dada depois da vida , )
,**
Tudo e todos um dia irão mudar, e quer queiramos ou não temos de aceitar tais mudanças, porque só com elas é que vamos compreender todo o sentido de tudo que nos rodeia. ;)
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